Monday, September 30, 2013

A chegada dos 30 novos ônibus, que atenderão a região metropolitana de Aracaju, “não é proporcional ao crescimento populacional”, avaliou o usuário de transporte coletivo, Idário Ferreira. Os veículos foram entregues na manhã desta segunda-feira, 30, pela prefeitura de Aracaju, no Mercado Municipal.

Embora seja morador do Bairro Industrial, o aposentado Idário Ferreira disse que acompanha a rotina de quem chega aos terminais e espera pelos coletivos por vários minutos. Para ele a chegada dos novos ônibus pode amenizar os problemas, mas não resolve, já que o crescimento populacional é uma realidade. “Eu sei o que essas pessoas passam todos os dias para pegar um ônibus coletivo. Mas a entrega desses veículos ainda não é suficiente para atender a população que cresce a cada dia”, calcula.


Elaine Silva compartilha da mesma opinião do aposentado. Para ela, os veículos ainda não atenderão a demanda. “A gente sabe que é pior sem eles, mas nos horários de pico é que vemos o quanto sofremos para pegar um ônibus, esse veículos vai reduzir um pouco o problemas, mas ainda e pouco”, entende.

Mas há quem comemore a iniciativa da Prefeitura em entregar os novos ônibus. Para o pintor Eduardo Gomes Pereira, os 30 veículos vão amenizar o problema de superlotação, principalmente nos horários de pico. “A gente só tem que agradecer, porque a situação é pior com menos 30 ônibus circulando pela cidade”, diz.

“Sabemos que não é o ideal”

O prefeito de Aracaju João Alves filho declarou na solenidade de entrega dos 30 ônibus que embora saiba que ainda não é o ideal, a intenção de sua gestão é trabalhar para que os 150 ônibus sejam repostos.

“Os 150 ônibus que foram retirados com o fim da  VCA já estão sendo devolvidos. Entregamos 90 e faltam ainda 60.  A previsão é de quem em 30 dias regularizemos completamente a situação.  Pelo menos a parte emergencial estará regularizada, mas abemos que ainda não é o ideal. Só quando abrirmos a licitação, pois queremos fazer força para que a licitação seja aberta antes, porque há critérios do poder judiciário e envolve também outras Prefeituras, que estão colaborando”, garante.

Por Eliene Andrade
Informações: Infonet
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