Uma das obras mais solicitadas pelos usuários do terminal Pinheirinho ficou pronta nesta terça-feira (24). Reivindicada há mais de 10 anos, a revitalização da cobertura exigiu quatro meses de trabalho. Foram recuperados 1.600 metros lineares de calhas e trocados outros 600 metros, além da readequação de 104 pontos de esgotamento de água e implantação de outras 104 saídas de água.
“Assumimos este compromisso com a população, obedecendo a uma determinação do prefeito Gustavo Fruet, e estamos entregando a obra uma semana antes do prazo previsto”, afirma a diretora de Urbanização da Urbs, Denise Sella. “A obra foi feita no prazo, apesar do inverno rigoroso e do volume de chuva observado neste período”, conta Denise.
A revitalização da cobertura foi feita sem custos para o Município ou para a Urbs, a partir de negociação com a empresa responsável pela manutenção dos terminais. Pelo novo acordo, este tipo de conserto passa a fazer parte das atribuições da empresa sem qualquer custo adicional ao contrato. Embora extremamente necessária, a obra não estava prevista no contrato inicial, feito pela gestão anterior. A preço de mercado, a recuperação da cobertura do terminal Pinheirinho custaria em torno de R$ 1,8 milhão.
Usuários e comerciantes que atuam no terminal já perceberam a diferença. “Foi a obra mais acertada que se fez no terminal”, diz , Marcelo Roberto da Silva, proprietário de uma loja no terminal.
Ele conta que abriu a loja há oito anos e desde então enfrentava problemas sérios com as goteiras e umidade. “Chovia mais dentro do que fora do terminal e isso molhava o teto da loja, umedecia as paredes e comprometia os produtos na prateleira, principalmente as roupas”, relata. A situação chegou a tal ponto que no ano passado ele próprio fez uma segunda forração com placas de fibrocimento e plástico.
Maria Santinha, que todos os dias pega ônibus no Terminal Pinheirinho, também afirma que este era um problema sério. “Tinha lugar que não dava para ficar esperando o ônibus porque chovia bem em cima da gente”.
O aposentado Renato Ribeiro Lemos também aprovou a reforma. “Diziam até que aqui dentro chovia e lá fora pingava. Era sério mesmo, você via pessoas idosas, mulheres com criança tendo que esperar o ônibus e desviar das goteiras”.
Inaugurado em março de 1980, o Pinheirinho é o maior terminal de transporte da cidade, com uma área operacional de 27,3 mil metros quadrados, 33 linhas de ônibus e 140 mil usuários por dia. O reparo na cobertura representou uma obra em 21 mil metros quadrados, feita com o terminal em funcionamento. O segundo maior terminal é em extensão é o Boqueirão, com área operacional de 16,4 mil metros quadrados.
Vistoria
Em 27 de maio, quando iniciou a obra na cobertura do Pinheirinho, a Urbs deu início também a uma vistoria na cobertura de todos os terminais de transporte, estabelecendo um cronograma de reparos de acordo com a gravidade encontrada.
Em junho foi feito um conserto de emergência na cobertura do terminal Hauer. Em agosto, começou a serem feitos os reparos na cobertura do terminal Campo Comprido, com término previsto para a primeira quinzena de outubro. Em outubro, será iniciada a revitalização da cobertura do terminal Capão Raso, com previsão de entrega na primeira quinzena de dezembro.
“Vamos manter um trabalho de manutenção constante para que os problemas sejam solucionados quando aparecerem, sem criar situações como a do Pinheirinho, que exigiu uma obra de grande porte”, explica Denise. “Estamos dando uma atenção muito especial aos terminais, buscando resolver problemas antigos e garantir uma manutenção permanente para que eles não voltem a acontecer”.
A Urbs administra 22 terminais de transporte em Curitiba. São 21 terminais urbanos e o do Guadalupe, onde param as linhas metropolitanas. Por dia, cerca de um milhão de pessoas passam pelos terminais em Curitiba. Os outros nove terminais que fazem parte da Rede Integrada de Transporte ficam na Região Metropolitana e são administrados pelas prefeituras locais.
Informações: Urbs
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