Motoristas de ônibus de uma empresa do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia anunciaram, na manhã desta quarta-feira (11), o fim da paralisação da categoria. A greve durou dois dias e prejudicou, principalmente, os passageiros das regiões oeste e noroeste e de cidades vizinhas à capital. Os trabalhadores alegavam atraso no pagamento dos salários.
Na madrugada, durante assembleia na realizada na garagem da empresa, os motoristas da Reunidas aceitaram a oferta que propôs o pagamento dos salários atrasados até sexta-feira (13). “O pessoal resolveu dar mais um voto de confiança para a empresa”, afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário no Estado de Goiás (Sindittransporte), Alberto Magno Borges. Com o acordo, todas as linhas foram normalizadas.
Ainda segundo o sindicato, a proposta da Reunidas foi possível depois que o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) prometeu antecipar parte da receita para que a empresa consiga completar a folha até sexta-feira.
Dos 250 ônibus da empresa que operam normalmente, apenas 130 circularam durante a greve. Para tentar diminuir o impacto da paralisação, a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) pediu às demais empresas que realocassem parte de sua frota para atender aos passageiros.Temendo revoltas e depredações, as empresas de ônibus requisitaram o apoio da Polícia Militar (PM) para reforçar a segurança dos motoristas e passageiros nos terminais.
Informações: G1 Goiás
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