Na mesma linha da defesa que fez do legado de seu governo na área de saneamento básico, a presidente Dilma Rousseff destacou há poucos os investimentos do seu governo na área de mobilidade urbana.
"Uma das questões mais importantes foi fazer o programa de mobilidade urbana, que é essencial", disse Dilma.
Ela justificou os investimentos dizendo que o tempo de deslocamento é algo que "interfere na vida das pessoas". "A forma pela qual o tempo é agarrado por cada um dos moradores de uma cidade é algo importante", afirmou a presidente.
A presidente também acusou os antecessores do governo petista de não investirem na área, dizendo que nos anos 90 e antes disso "não se investiu grande coisa". "E quando investiam era um investimento pequeno e concentrado em poucos lugares. Temos um passivo enorme para resgatar", disse Dilma.
Ela pontuou ainda que seu governo investiu, até junho deste ano, R$ 93 bilhões em mobilidade urbana. Com as manifestações naquele mês, continuou Dilma, o governo decidiu aportar mais R$ 50 bilhões. "Totalizando R$ 143 bilhões, para prioridade no transporte sobre trilhos, mas também em corredores (de ônibus) e para interligar, criar bilhete único e diminuir a tarifa de ônibus", afirmou.
Dilma encerrou dizendo que seu governo desonerou o PIS e a COFINS das empresas de ônibus coletivos, com vistas a diminuir o preço do serviço. A presidente participou nesta noite da cerimônia de abertura da 5ª Conferência Nacional das Cidades, em Brasília. Antes de discursar, a presidente assinou decreto que dispõe sobre o Plano Nacional do Saneamento Básico.
Por Ricardo Della Coletta e Rafael Moraes Moura - Agência Estado
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