A ampliação do sistema viário, com calçadas, pistas e ciclovia mais largas; maior fluidez no trânsito de veículos e redução da espera nos semáforos. Estas são algumas das vantagens da passagem do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) pela área central da avenida Francisco Glicério, que, juntamente com outros benefícios do traçado, foram apresentadas nesta quinta (24) pelo prefeito Paulo Alexandre Barbosa, na Sala de Situação, a um grupo de vereadores.
A reunião foi realizada no paço municipal e também contou com o engenheiro da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) e gestor da obra, Carlos Romão Martins, e o presidente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Antônio Carlos Silva Gonçalves, e outros técnicos. Paulo Alexandre explicou que o traçado já estava previsto no EIA-RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) do empreendimento, em 2008, e mostrou os resultados de estudos que apontam os prejuízos ao trânsito com a passagem pela antiga linha férrea.
A obra do VLT, em andamento, prevê toda a remodelação da avenida Francisco Glicério. As calçadas passarão dos atuais 3,37 metros para 3,50 m, a ciclovia de 2 m para 2,50 m e a pista de veículos de 7 m para 9 m. Outras vantagens são a redução do estágio semafórico (aumento do tempo verde e a redução do vermelho e amarelo).
Desvantagens
Caso o VLT seguisse na mesma área da linha férrea, os veículos que trafegam no sentido praia-Centro pelas avenidas Bernardino de Campos (canal 2), Ana Costa e Washington Luís (canal 3) não poderiam fazer a conversão na Francisco Glicério durante as passagens das composições. E os veículos que trafegam pela Francisco Glicério em direção ao canal 1 também não conseguiriam fazer a conversão para estas vias (Ana Costa e canais 2 e 3) em direção à região central, com prejuízos aos tráfego na avenida e aumento do tempo de viagem de milhares de motoristas.
Vantagens do VLT pela área central da Francisco Glicério
Ampliação do sistema viário (melhoria na mobilidade urbana, com mais espaço para veículos)
Pista passa de 7 m para 9 m
Ciclovias de 2 m para 2,50 m
Calçadas de 3,37m para 3,50 m
* Área de 4 mil m² do Mendes Convention Center será ocupada
Redução de estágio semafórico
Aumento do tempo de verde nos semáforos
Redução do tempo total de vermelho e amarelo
Desvantagens do VLT pela linha férrea
VLT não teria espaço para fazer a curva no sentido do Centro Histórico, o que inviabiliza a segunda etapa de obra, que prevê a interligação até o Valongo.
Deveria ser implantado um novo tempo semafórico para a conversão à direita dos veículos que se dirigem ao Centro pela av. Francisco Glicério / av. Afonso Pena (no lugar da antiga cancela do trem)
Implantação de semáforos específicos para este movimento
Remanejamento dos pontos de ônibus nos cruzamentos (av. Afonso Pena x av. Cons. Nébias), devido a criação da faixa exclusiva para conversão a direita;
Mais tempo vermelho e amarelo nos semáforos
Os semáforos perderiam tempo do verde, ou seja, o trânsito será impedido por mais tempo.
Mais perigo nas travessias de pedestres
Informações: Diário do Litoral
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